#se você não entendeu, pequeno detalhe, as partes são narradas de trás pra frente, só pra constar (Y)
Ele com ela, ela com ele, eu sem ninguém, observando tão atentamente um par de suntuosos chifres surgirem simpaticamente em mim, à cada centésimo de segundo em que eu os via. Dramatica e poeticamente falando, é óbvio que não tinham chifres crescendo na minha testa. Eu não tinha nada com ele além de um caso à deriva, após o sonho platônico do rapaz popular que se envolve com a maria ninguém. Socialmente, ele não era nada meu Os chifres não eram externos, não eram expostos, não eram compartilhados com todas as outras dezenas de pessoas que observavam a mesma cena que eu. Mas eu os podia sentir saindo de algum lugar, dentro de mim.
Eu senti vontade de correr, gritar e dar um hundhousekick bem no meio das partes íntimas dele, chutar, pisar, massacrar cada pedacinho. Tornando público seu maior pesadelo, o de ter sua imagem de popularidade intocável manchada com sangue por ter tido qualquer coisa comigo. Eu, a maria ninguém, a sem graça, impopular, a estranha que sentava no canto da sala. E ele lá, tão lindo, tão cheio de si, tão cheio dela, digo assim, literalmente falando, ela quem estava cheia dele se fosse prestar atenção no significado da palavra...
Sem mais o que ver, fui-me embora dele, daquele lugar e de tudo o que ele foi pra mim, por acaso.
- Não vai esperar pra ver o que vai acontecer? - Perguntou uma das meninas pra mim. Não me interessava nada a imagem daquela loira sem graça e sem roupa, até porque as roupas que ela habitualmente usava não deixavam lá muito a não ter sido visto antes. E ele... Bem, não havia nada para ver que eu já não tivesse visto - se é que me entende. Apenas saí sem dar tchau pra ninguém e fui como uma mulher forte e de personalidade que sou, para a minha casa, para a minha geladeira, para os meus chocolates e para a minha vodca, deitar na minha cama, ouvir a minha fossa cantada pela Adriana Calcanhoto e chorar com os textos da Tati Bernardi, enquanto imaginava todas as formas criativamente cruéis de matá-lo lentamente.
Ele com ela, ela com ele, eu sem ninguém, observando tão atentamente um par de suntuosos chifres surgirem simpaticamente em mim, à cada centésimo de segundo em que eu os via. Dramatica e poeticamente falando, é óbvio que não tinham chifres crescendo na minha testa. Eu não tinha nada com ele além de um caso à deriva, após o sonho platônico do rapaz popular que se envolve com a maria ninguém. Socialmente, ele não era nada meu Os chifres não eram externos, não eram expostos, não eram compartilhados com todas as outras dezenas de pessoas que observavam a mesma cena que eu. Mas eu os podia sentir saindo de algum lugar, dentro de mim.
Eu senti vontade de correr, gritar e dar um hundhousekick bem no meio das partes íntimas dele, chutar, pisar, massacrar cada pedacinho. Tornando público seu maior pesadelo, o de ter sua imagem de popularidade intocável manchada com sangue por ter tido qualquer coisa comigo. Eu, a maria ninguém, a sem graça, impopular, a estranha que sentava no canto da sala. E ele lá, tão lindo, tão cheio de si, tão cheio dela, digo assim, literalmente falando, ela quem estava cheia dele se fosse prestar atenção no significado da palavra...
Sem mais o que ver, fui-me embora dele, daquele lugar e de tudo o que ele foi pra mim, por acaso.
- Não vai esperar pra ver o que vai acontecer? - Perguntou uma das meninas pra mim. Não me interessava nada a imagem daquela loira sem graça e sem roupa, até porque as roupas que ela habitualmente usava não deixavam lá muito a não ter sido visto antes. E ele... Bem, não havia nada para ver que eu já não tivesse visto - se é que me entende. Apenas saí sem dar tchau pra ninguém e fui como uma mulher forte e de personalidade que sou, para a minha casa, para a minha geladeira, para os meus chocolates e para a minha vodca, deitar na minha cama, ouvir a minha fossa cantada pela Adriana Calcanhoto e chorar com os textos da Tati Bernardi, enquanto imaginava todas as formas criativamente cruéis de matá-lo lentamente.
(continua no próximo episódio)
Vodca com chocolate, acho que não seria algo legal. hahaha.
ResponderExcluirvodka vodka.. adorei :D ta fikando mto mto foda.
ResponderExcluirConcerteza,solteira sim,sozinha nunca...
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