domingo, 26 de setembro de 2010

E ai você percebe que nada muda.




Eu posso afirmar que minha infância não poderia ter sido melhor. Nada de computador, apenas meu Super Nitendo (Com Mario World), nada de namoro, nada de festas e muita, muita “pereba”.
Não estou aqui pra falar de decepções amorosas e nem para falar mal da minha sala de aula, e sim pra relembrar o quão bom é o valor de uma verdadeira amizade.
Não tenho TANTOS amigos de infância, no sentido literal da palavra. Mas os que eu tive, foram o suficiente para ter uma infância maravilhosa, com patins, cicatrizes, idas ao mercadinho, e varias peripécias como lavar banheiro com creme dental. Uma infância boa o suficiente para render a minha mãe alguns fios brancos de cabelo, e boas palmadas vindas do irmão.
E você fica mais feliz quando você percebe que as únicas coisas que mudaram entre vocês, depois de quase 16 anos de amizade, é que vocês não podem mais tomar banho juntos, e que os assuntos de seus diálogos passaram de Patins e adedonha, para Namoro e Vestibular, e é claro, o fato de não terem mais a mesma altura, já que normalmente o maximo que conseguem chegar é ao seu ombro.
O corpo sofre mutações, a voz engrossa, os pensamentos mudam, mas amizade continua intacta. Sim Shakespeare, você tem razão, "depois de um tempo você descobre que grandes amizades continuam a crescer mesmo a longas distancias".
@JonaasF

3 comentários:

  1. Owwwwnti *_*

    poksapoksaposkaposk
    Põe perebas e palmadas nisso, né?
    kkkkkkkkkkk

    ResponderExcluir
  2. Existem pessoas que não conseguem, em muitas palavras, expressar uma ideia ou uma opinião. Outras, no extremo, conseguem, em pouquíssimas palavras, num invejável poder de concisão absoluto, sintetizar anos e anos de sentimentos, emoções e experiências. E o fazem com maestria. É o que acontece neste texto.

    Ao Jonas, amigo, meus sinceros parabéns. Há tempos não era presenteado com um texto de tamanha profundidade, mas com roupagem de simplicidade.

    Parabéns. E obrigado.

    ResponderExcluir
  3. Gostei muito do texto, foi bom lembrar da minha infancia com cicatrizes, palmadas e muitas risadas.

    ResponderExcluir